TECNISATA: PERCURSO DE EXCELÊNCIA NA METALOMECÂNICA DE PRECISÃO E ESTAMPAGEM DE METAL

- TECNISATA NA REVISTA MOLDE -

 

Tecnisata: Percurso de excelência na metalomecânica de precisão e estampagem de metal

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  • Fundada em 1974, a Tecnisata desenvolve a sua atividade na metalomecânica de precisão, seja em processos de maquinação e estampagem de metal, seja na conceção e desenvolvimento de ferramentas, dispositivos e equipamentos. Crescimento e excelência caracterizam o caminho que percorre há mais de quatro décadas, integrando, atualmente, um grupo empresarial do qual, para além da empresa-mãe, fazem parte a Micronorma e a Toolpresse. Tendo como principais clientes a indústria automóvel e os sectores elétrico e eletrónico, a Tecnisata exporta mais de 70% da sua produção para diversos países europeus e também para Marrocos, onde tem uma unidade industrial desde 2013.
  • Destinada ao fabrico de ferramentas (cunhos e cortantes), a Tecnisata foi criada em 1974, por António Filipe e outros três sócios que foram saindo nos anos seguintes. Pelas mãos do que passou a ser o único administrador, a empresa foi crescendo. Transformou-se num projeto familiar que tem, atualmente, a segunda geração na gestão da empresa: os filhos do fundador, José Filipe e Helena Filipe.
  • Nos primeiros anos de atividade, a empresa tinha o mercado nacional como principal cliente, operando, sobretudo, no ramo dos eletrodomésticos. Do pequeno espaço inicial, mudou, em 1993, para instalações próprias, em Sintra, próximo do local onde nasceu. Tinha, então, cerca de 30 colaboradores. Hoje, tem mais de 60.
  • Afirmando-se pela qualidade e rigor, a empresa manteve-se na senda de crescimento. Primeiro, por ação do fundador, e depois pela visão dos sucessores que herdaram a determinação de fazer crescer o negócio.
  • Em 2001, estendeu a sua ação à área da engenharia e automação de processos industriais, adquirindo uma participação na Micronorma. Também nessa área, o negócio foi sendo consolidado, cresceu e a empresa integra hoje 34 colaboradores.
  • O incremento da atividade nos anos seguintes levou a que, em 2005, surgisse a necessidade de criar um projeto autónomo, dedicado à estampagem de peças metálicas, soldadura e montagem. Nasceu, então, a Toolpresse, com sede em Vendas Novas. Nascia, nessa altura, o grupo Tecnisata.
  • Em 2013, surgiu um novo desafio: a aposta na internacionalização produtiva, com a criação de uma empresa de estampagem e produção de componentes em Marrocos. A proximidade com algumas OEM permitiu desenvolver importantes projetos na área automóvel, o que levou a que alargasse o espectro da sua ação à área dos plásticos, através de uma sociedade com uma empresa fabricante de moldes, a TJ Moldes.
  • Ao longo do seu percurso, as empresas do grupo têm obtido, por várias vezes, a distinção de PME Líder e PME Excelência; e, mais recentemente, foi atribuído à Tecnisata e Micronorma o estatuto de Empresa Inovadora COTEC 2021, em reconhecimento dos elevados padrões de solidez financeira, competências de inovação e desempenho económico.
  • FUTURO
  • A nível geográfico, as três empresas do grupo com sede em Portugal exportam mais de 70% da sua produção para países da Europa como França, Espanha, Alemanha, Holanda, Roménia e outros do Leste da Europa e ainda Marrocos.
  • A nível sectorial, a indústria automóvel representa a maior fatia, seguindo-se outras áreas que, entretanto, começam a ganhar dimensão, como o sector da embalagem e os semicondutores.
  • Chegando à atualidade que é, hoje, marcada pelas consequências da pandemia, a Tecnisata procura reinventar-se, de forma a continuar a manter a qualidade e o rigor que são, desde sempre, a sua imagem de marca e a manter a sua posição de destaque num cenário económico caracterizado por grandes alterações e incertezas.
  • A diversificação das áreas a que se dedica permitiu que nem todas as empresas do grupo se ressentissem da mesma forma, com a pandemia. Enquanto no sector das ferramentas a empresa sentiu a diminuição de projetos, por outro lado aumentou a procura de maquinação de peças. É neste equilíbrio entre diversificação e especialização que o grupo procura manter-se, de forma a alcançar um futuro que é, até agora, pontuado por muitas indefinições, como faz questão de realçar o administrador, José Filipe.
  • Mas não esmorece a vontade de continuar a caminhar. Recentemente, a empresa alterou o seu layout, de forma a incrementar a área da maquinação de peças. É que, sublinha José Filipe, “é pela especialização que as empresas se tornam mais eficientes e rentáveis”. Por outro lado, a aposta tem passado também por aumentar as competências dos colaboradores, através da capacitação e formação em áreas diversas, de forma a desenvolver a capacidade de resposta.
  • Perspetivando o futuro, teme que nem mesmo o aprofundamento das estratégias de especialização em curso possa superar os efeitos da atual tendência acentuada de esmagamento dos preços dos produtos– não apenas no seu sector, como em muitos outros – que resulta em graves dificuldades à ação das empresas. E para que estas consigam fazer face a esta quebra económica, defende mesmo ser “necessária uma estratégia nacional para apoiar no seu desenvolvimento”.

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